domingo, 14 de dezembro de 2008

Catavento Indica: Livro de Guido Conrado

É até difícil indicar um livro se muitos valem a pena serem lidos. Dentre os escritos por autores cristãos, fico feliz em perceber muitos que “nadam contra a correnteza” do mercado gospel. Como primeira opção, indico um livro que, talvez, muitos de vocês não conheçam: “5 pães e 2 peixes – dons e talentos no ministério de teatro”, de Guido Conrado (Ed. Vida).
Começo falando sobre o autor. Um grande amigo e excelente profissional, a começar por sua formação: mestre em Filosofia da Arte e Estética, teórico em teatro, diretor e dramaturgo, graduado em Artes Cênicas. Tive a oportunidade de conhecer o Guido há alguns anos atrás (nossa! Já faz muito tempo! 2003, eu acho). Na verdade, nos conhecemos pela internet, ambos carentes por ver boa produção artística na igreja. Tentamos fazer alguns trabalhos juntos (nunca dava certo) e não é que nos conhecemos pessoalmente no Som do Céu? Eita lugar especial! Enfim, fiquei muito feliz quando o Guido me contou que tinha publicado seu livro. Já tinha lido textos e artigos dele e sabia que o livro era coisa boa!
De fácil leitura e muito dinâmico, “5 pães e 2 peixes” traz princípios, conceitos e orientações indispensáveis pra quem trabalha com teatro na igreja. Os títulos dos capítulos traduzem bem a proposta do livro: “Um convite à autocrítica”, “Olhando ao seu redor”, O teatro: história e teoria”, “Trabalhando os recursos”, “Peças” e “Alguns conselhos práticos”.
Na verdade, o livro pode e deve ser lido por qualquer um que é envolvido com artes na igreja. Músicos, dançarinos, escritores e amigos da arte terão inúmeras surpresas ao lerem questões e reflexões com as quais certamente se identificarão.
Termino registrando o desejo do autor com relação ao teatro na igreja que também é o meu com respeito à dança e à música (e à todas as manifestações artísticas, certamente) e, creio, do Som do Céu, que tanto tem revelado “boa arte” ao longo de todos esses anos:
“Que nossas igrejas se encham de arte, que nossa arte se encha de fé, mas que, de uma vez por todas, sepultemos a realidade de que teatro em igreja é sinônimo de algo feito por gente despreparada e visto por um público desprovido de parâmetros para exercer julgamento crítico.” (p. 11)
texto escrito por Carol Gualberto para o www.somdoceu2009.blogspot.com

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